... continuemos a desbravar a história do interior de Angola.
1. Os primeiros três missionários - espiritanos franceses - chegaram a Angola em 14 de março de 1866. A imprensa e o parlamento portugueses logo levantaram grande "borborinho". Nas palavras de António Brásio (*) "Os primeiros cimentaram o edifício e regaram a sementeira com o sacrifício da própria vida, com o próprio sangue."
foto de https://espiritanos.pt/portugal/historia
2. O Padre espiritano Carlos Duparquet, que tinha sido nomeado pároco de Capangombe (Moçâmedes) em 1866, tendo rapidamente percebido no local a necessidade de missionários portugueses para a evangelização em Angola, fundou em 1867 um seminário em Santarém (na foto) destinado a formá-los. Os objetivos últimos dos missionários eram a pacificação, a civilização e a cristianização dos povos africanos. Entre os admitidos no então designado "Seminário do Congo", estava José Maria Antunes, natural daquela cidade portuguesa, que viria a ser o fundador das missões no sul de Angola.
3. O plano estratégico que o Padre Antunes gizou em dezembro de 1894, apresentava o objetivo da criação de uma rede de 20 missões, como forma de concretizar a ocupação de um vasto território abrangendo o leste de Angola. As missões distariam cerca de vinte léguas umas das outras. O financiamento da instalação dessa rede repartir-se-ia entre o Estado português e a Companhia de Moçâmedes. A expansão da rede far-se-ia pela irradiação a partir de quatro polos, a saber: Lândana, Malanje, Caconda e Huíla. Desta última, a Missão "veterana" (fundada em 1881), irradiaram as missões: do Jau, da Quiíta, do Munhino, do Chivinguiro, do Chiulo, dos Gambos, do Sêndi e de Sá da Bandeira (1935).
4. A implementação do projeto do Padre Antunes foi no entanto prejudicada por especiais dificuldades na dotação de recursos humanos, pois o "pessoal dirigente" (Pe. Keiling) optou por desviá-los para a ocupação do planalto central, visando "barrar a invasão protestante". O papel dos missionários católicos da Congregação do Espírito Santo em Agola foi reconhecido por vários estadistas, entre os quais destacamos Nórton de Matos, que escreveu: "Desde a primeira hora vi o quanto as missões religiosas eram não somente úteis, mas também indispensáveis (...)".
(*) in "História e Missiologia", Luanda, 1973
CULTURA
Atlas dos Anfíbios e Répteis de Angola (inglês)
Jornal Angolano de Artes e Letras
Portal do Uíge e da Cultura Kongo
Revista Angolana de Ciências Sociais
Revista Angolana de Sociologia
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