"(...) pelo menos até meados de outubro de 1962, Salazar não tinha ainda restabelecido completamente seu controlo sobre a situação em Angola. Aliás, o novo Governador Geral, Silvino Silvério Marques, não estava na colónia, pois aguardava na metrópole a realização da reunião do Conselho Ultramarino. Os relatórios da PIDE demonstram a gravidade da situação (...).
"O Ministro do Ultramar acedeu então à participação de três observadores das associações económicas – sem direito de voto – na reunião do Conselho Ultramarino."
"As associações económicas escolheram como seus representantes o Eng. António Garcia Castilho, o Comandante Venâncio Guimarães Sobrinho e o Dr. José Alvares de Carvalho." "António Garcia Castilho denunciou os “efeitos nefastos” da integração económica entre metrópole e colónias, (...) e a exploração dos recursos angolanos pela metrópole. No plano militar, António Garcia Castilho expressou as suas preocupações pela continuação da guerra, afirmando: […] a guerra que sustentamos em Angola já não pode ser ganha apenas por via militar. Ela só pode ser ganha por via militar e por via política, simultaneamente. / A revisão da Lei Orgânica do Ultramar, que neste momento nos ocupa, pode e deve ser uma tentativa poderosa neste caminho e é certamente a última oportunidade concedida ao governo para tentar resolver os nossos problemas ultramarinos, no âmbito da unidade nacional."
"O Presidente da Associação Industrial de Angola deixou também um aviso – que soou como uma ameaça – ao governo: Quero deixar aqui bem claro que por cada passo que o governo dê no caminho da integração nacional, nos moldes que para aí andam a ser preconizados, acelera de anos a independência de Angola, mas de costas viradas para a metrópole." "Neste momento, o sentimento geral em Angola é o de revolta, por os seus problemas continuarem a ser resolvidos no Terreiro do Paço, à mercê de influências que puxam todos os cordelinhos possíveis e cujas razões dificilmente as descortinam e aceitam./ Por ser assim, é que subscrevi um documento em que se pede para Angola a mais ampla autonomia legislativa e executiva, e que lhe terá de ser concedida, para que finalmente sejamos nós, os Homens de Angola, a puxar os nossos próprios cordelinhos."
CULTURA
Atlas dos Anfíbios e Répteis de Angola (inglês)
Jornal Angolano de Artes e Letras
Portal do Uíge e da Cultura Kongo
Revista Angolana de Ciências Sociais
Revista Angolana de Sociologia
União dos Escritores Angolanos
DESPORTO
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Faculdade de Medicina (Lubango)
Instituto Superior Politécnico Tundavala
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Instituto Comercial (Sá-da-Bandeira)
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Fotos de Angola no Skyscrapercity
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Galeria de Tiago Campos de Carvalho
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Angola Do Outro Lado Do Tempo...
Angola na Biblioteca Digital Mundial
Grupos Étnicos na Década de 30
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