Neste mês que hoje começa e que me dizem ser o da Mulher, quero agradecer a todas as mulheres que comigo se casaram, 12 no total e muito especialmente ás 11 que por terem pedido o divórcio me deixaram. Para aquela que ainda hoje e todos os dias me consegue aturar aqui fica o meu enorme apreço e especial obrigado por conseguir fazer aquilo que nenhumas das outras 11 se atreveu.
Por falar das outras 11, aqui fica também o meu especial agradecimento por terem tido o bom senso de fazer as malas delas umas vezes e as minhas umas tantas outras vezes também e terem dado à soleta. A este grupo de almas devo especial agradecimentos à Cleodana, a sexta dessa lista de onze que me pôs os patins ainda nem um mês de casado tinha passado, ou seja três dias depois do regresso de uma lua que tinha tudo para ser de mel mas que, sei lá eu bem, foi muito mais de fel.
Conheci a Cleodana numa reunião da Tupperware em casa da Micasdalva Vasconcelos & Prietto De Armada e Silva, uma prima minha, gente fina de Cascais. À força de tanto abrir e fechar caixas e caixinhas, umas redondas outras assim mais para o quadrado o amor surgiu como por encanto. Duas semanas depois disto deu-se o enlace, sem juras, sem promessas. A coisa nem começou mal até porque a Cleodana era e acho que ainda é uma pessoa tolerante e deixava-me à solta para que eu me pudesse adaptar à minha nova condição.
Ora a relação como se diz agora, começou mesmo a esturricar ainda na tal de lua. A Cleodana simpática, compreensiva e amorosa das reuniões da Tupperware que eu conheci mudou do dia para a noite logo que se apanhou de anilha no dedo. Aquilo era ordem atrás de ordem, a mulher era fanática pela arrumação e deixar a meia ou boxer atirado pelo quarto de hotel era motivo suficiente para me enviar mensagens com os olhos capazes de derreter gelo a kilómetros de distância. Resultado, andava eu direito como um fuso mas num estado de tensão permanente.
Regressados ao doce lar a situação não mudou bem pelo contrário piorou. Futebol? que é isso? nesta casa (a casa era mesmo dela) não se perde tempo com essas futilidades e de seguida passava a tratar-me por você por dá cá aquela palha. Na ânsia de querer agradar e também para poder ver uma final qualquer entre o Real e sei lá quem, aproveitei uma saída dela com as amigas para mais reunião da tupperware e lavei a casa, os biblots, o pechichet, as cortinas, as sanefas, as fotografias da avó, a santa que ela venerava, tudo lavadinho à mangueira. Do tecto ao chão molhei tudo o que havia para molhar.
Satisfeito e orgulhoso com a obra feita, sempre esperei por um enorme abraço, um obrigado e sei lá a tão querida autorização para ver o jogo.
Qual quê... entrou em bicos de pés, olhou à volta e sem me dirigir uma palavra sequer, enfiou tudo o que me pertencia numa mala e abriu a porta da rua. Fui ver o jogo em casa da minha prima e nunca mais, mas mesmo nunca mais aceitei convites para assistir ás benditas reuniões da tupperware.
JSP
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