"Na vida?
Queremos bois. Queremos que a chuva caia para eles sobreviverem.
Preocupo-me com o meu pai, que me deu bois para cuidar, e com a minha mãe, que me nasceu.
Dormimos e amanhece.
Tiramos o leite, levamos os bois do curral para o capim e vamos pastorear.
Damos de beber ao gado, voltamos ao sambo e consertamos as cercas.
Pomos os cabritos a mamar e tiramos o leite novamente, anoitece.
Quando volta a amanhecer, tudo se repete."
in http://redeangola.info/hereros/?fbclid=IwAR15yA69OYoBZizsheU4nTUUYW0VE10x1N-DERnYRxfbb-Oz9G-mrVBYVGc
(Recomendamos visitas ao site, que é belíssimo!)
(cortesia de Fernando Leite Velho)
"Os kwanyama de Angola eram, até aos anos 30-40 os melhores metalurgistas, sobretudo ferreiros, de Angola pela qualidade do aço produzido e pela variedade de produtos. Chegados ao território tardiamente pelo Sul, vindos do Botswana como todos os Ovambo, procuravam minério de ferro a Norte de Njiva o que vieram a concretizar na região da Mupa/Kassinga. Sendo agricultores de massango, massambala e do feijão de terra (feijão makunde) e de outros produtos a que acrescentavam o gado bovino e caprino e tendo de disputar os pontos de água com outros povos já estabelecidos, vinham dotados de uma tecnologia de fundição e modelagem de metais, necessários para a defesa, mas sobretudo, para os adornos das suas mulheres e deles próprios. A sua principal arma (tradicional) é a lança de ferro longo e de ponta larga e longa; o machado (janvite) com formas diferenciadas (para guerra, corte de madeira e de poder) e a enxada. Na fundição de objectos em ferro, os Kwanyama usam o minério extraído de minas, o que os distingue de outros povos bantu, que usam o crosta superficial de laterite (sais ferrosos que se acumulam e misturam com aterra superficial, abundante em toda Angola do planalto). Tal como todos os Bantu, o trabalho do ferro (e dos outros metais) é uma actividade entendida como processo alquímico, em que é necessário realizar e cumprir rigorosamente as actividades propiciatórias e convocar para elas toda a energia dos espíritos, para que o minério adquira a capacidade de se alterar, com a ajuda milagrosa do fogo e que a fornalha faça dar vida, como se fosse um acto de gestação humana. A fornalha é o útero e os foles, os órgãos sexuais masculinos em que o ar que alimenta o fogo, é o sémen necessário à transformação da pedra em algo novo e ajude o homem nas suas actividades através dos instrumentos e armas. Assim. o lugar onde se processa tudo, é um lugar sagrado e reservado a todos os que estiverem puros. Daí que todos os intervenientes tenham de ser ungidos, ou purificados, com líquidos especialmente elaborados para o efeito pelas mulheres. O trabalho é executado pelo mestre fundidor que é também um sacerdote e é ele que escolhe o minério, as quantidades de carvão, cuja produção antecede o acto de fundir, umas semanas antes. A actividade é própria para uma determinada altura do ano, o cacimbo. Logo que o capim esteja todo seco, as famílias dos ferreiros percorrem largos quilómetros dos seus eumbos e das suas lavras, para as minas da Mupa e aí instalam-se construindo a sua habitação e as fornalhas, levando consigo os foles, os malhos, demais instrumentos de corte e de manipulação da ganga e uma parte do seu gado. Depois de obter o minério e do carvão, o primeiro é triturado para facilitar a fundição bem como o carvão. Na fundição, não usam o cadinho, pois a fornalha que é escavada no solo com 40 a 50 cm de profundidade e de diâmetro, leva a um canal onde depois escorre a massa fundida, noutro ponto oposto, é adicionada um algaraviz feito de argila refratária, onde na parte contrária à fornalha entra a "boca" do fole. Este é feito de madeira, no qual, as caixas de ar (duas) são furadas juntando-se num ponto só, como se pode ver na gravura para encaixar no algaraviz. O ar é sugado e soprado com a ajuda de peles de "(?) "com uma válvula do mesmo material onde são amarrados de cada caixa varetas de madeira. O processo de obtenção do lingote leva cerca de 10 a 12 horas e o trabalho é continuo revessando-se o manipulador do fole entre pessoas adultas, ou crianças, previamente descontaminadas e imbuídas de sinais que ajudam a acrescentar qualidade de bom resultado e que respeitem o tabu de abstinência sexual durante todo o processo (segundo alguns autores). A temperatura da fornalha anda pelos 1000 a 1200 graus Celsius pelo que o movimento dos foles tem de ser contínuo. De tempos a tempos o mestre vai acrescentando carvão e escórias de outras fundições. Durante todo o dia os intervenientes limitam-se a beber cerveja de massango, comendo no final do dia o tradicional pirão de fuba de massambala carne seca com ou sem lombi. Para se obter objectos finais, é necessário voltar à forja onde o mestre vai malhando e moldando o pedaço de ferro, quando este está maleável, com o fogo e finaliza com várias temperas usando a água de uma sanga ou panela.
(#) O desenho foi realizado por mim à pena obtido a partir de uma fotografia tirada pelo Padre Carlos Estermann em 1936.
(##) Referências para além da obra C. Estermann "Les forgeron kwanyama" Bol. Soc. Neuchateloise de Geographie, nº 44. Isildo Martins "Cuanhama: Estrat. Internas e Prelúdio da Perda da sua Soberania" tese de Mestrado em História e notas obtidas por nós em entrevista ao primeiro dos autores em 1974."
(texto de Jorge Sá Pinto, publicado na "Conversa à sombra da mulemba" - Facebook)
No número de Outubro de 1941 do Boletim Geral das Colónias foi publicada uma Palestra Cultural proferida no então Liceu Central de Diogo Cão, em Sá da Bandeira, pelo Padre Carlos Estermann. O assunto é matéria assaz interessante: Nessa notável palestra, Estermann especificou várias vertentes dos estudos científicos realizados pela Congregação fundada pelo Padre Carlos Duparquet. Lembrando que o fundador tinha grande apetência para a exploração, não se tendo deixado ficar por Capangombe em 1866, logo partindo para conhecer a Humpata e a Huíla. Estermann referiu a contribuição de Duparquet para o conhecimento geográfico, através das descrições das suas viagens, escritas em estilo cativante. Nelas, terá sido o primeiro a afirmar que o rio Cunene não alimentava o Etosha. O Padre Lecomte completou os conhecimentos da região de "Além-Cunene", realizando os primeiros croquis hidrográficos. Outro espiritano, o Padre Bonnefoux, realizou o mapeamento detalhado do Cuanhama.
Na Missão da Huíla, que Duparquet
erigira conjuntamente com o Padre José Maria Antunes, ambos realizaram importantes recolhas botânicas, tendo a coleção efectuada por Antunes merecido acolhimento de herbários em Coimbra, em Montpéllier e Berlim. Por seu lado, o Padre Bonnefoux especializou-se nas plantas medicinais. O Padre Eugene De Kindt, belga educado na Alsácia, foi o missionário botânico mais distinto da Missão. A grande coleção por ele realizada foi acolhida internacionalmente, está depositada nos Museus Botânicos de Berlim, Montpéllier e Coimbra.
Na área da linguística, o Padre Estermann referiu os contributos efectuados pelos missionários Bonnefoux, que deu à estampa um dicionário nyaneka-português, e Afonso Maria Lang, autor de uma gramática dessa língua.
Quanto aos estudos etnográficos, Carlos Estermann referiu que foi publicado bastante material realizado por missionários. Porém nessa área científica merece especial realce uma monografia, construida principalmente pelo Padre Lang, editada em 1937, fazendo parte de uma vasta obra:
1. Numa pesquisa bibliográfica, encontrámos o relato (1) (2) (3) de um missionário católico, Padre Keiling, a uma região de Angola então envolvida no conflito fronteiriço entre Portugal e Alemanha, na época da Primeira República portuguesa - a então chamada região do Cuanhama.
Iniciada a sua publicação em 1926, no Boletim Geral das Colónias, o texto de Keiling conta dramáticas peripécias e episódios sangrentos, relacionados com a ocupação colonial do território dos Cuanhamas e a resistência oposta pelos naturais, sob as ordens do Rei Mandume. Os missionários católicos disputavam influência aos congéneres protestantes, ambos se apoiando nas respectivas forças militares em movimento na área. Segundo Keiling, Mandume, fortemente armado com carabinas militares Kropotchek, ter-lhe-á declarado que "Se o governo português quiser vir ocupar a minha terra, resistirei, enquanto tiver um cartucho e soldado capaz de atirar, e, se for vencido, suicidar-me-ei". Inicialmente "germanófilo", o Rei cuanhama veio a tornar-se pragmático nas suas alianças, procurando por vezes apoio dos britânicos, ao sabor da circunstância das disputas territoriais que se verificaram durante a Primeira Grande Guerra.
Descrevendo-os como "altos, bem formados e desembaraçados", saudando habitualmente os visitantes com um "guten tag" aprendido nas missões protestantes alemãs, a impressão que Keiling deixou nesse relato, no que respeita ao conhecimento desse aguerrido povo, foi no entanto superficial, esquemática e de nítido cariz preconceituoso, não denotando interesse de compreensão cultural.
2. Uma vez pacificada a região, entre os estudos etnográficos nela realizados é incontornável referir o de Estermann, na sua obra "Etnografia do Sudoeste de Angola (Vol. I) – Os Povos Não-Bantos e o Grupo Étnico dos Ambós" (Junta de Investigações do Ultramar, 1960).
3. A cultura dos cuanhamas continua até aos dias de hoje a suscitar interesse. No blogue 'Torre da História Ibérica' encontramos alguns resumos das suas características (4) (5) (6).
4. Aspectos filosóficos da sua antroponímia foram recentemente abordados num Jornal de Artes e Letras (7).
5. Aspectos teológicos dos seus ritos foram alvo de Tese de Doutoramento (8).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
(1) http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/BGC/BGC-N018&p=19
(2) http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/BGC/BGC-N019&p=139
(3) http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/BGC/BGC-N020&p=58
(4) https://torredahistoriaiberica.blogspot.com/2009/03/os-cuanhamas-do-sul-de-angola-1.html
(5) https://torredahistoriaiberica.blogspot.com/2009/04/cuanhamas-do-sul-de-angola-2-os-comecos.html
(6) https://torredahistoriaiberica.blogspot.com/2010/08/cuanhamas-do-sul-de-angola-3-um-pouco.html
(7) http://jornalcultura.sapo.ao/patrimonio-cultural/antroponimia-kwanyama-uma-perspectiva-filosofica
Nas décadas de 60 e 70, em Portugal foi entre os estudantes do ensino superior que a luta anti-colonial e anti-imperialista assumiu um desenvolvimento significativo (1) . Graças ao movimento associativo, foi em ambiente universitário que a maior parte dos estudantes da então "Metrópole" tomou conhecimento das características do sistema colonial. Na sua atividade tão reprimida pelo regime fascista, as embrionárias associações de estudantes conseguiram, entre outras ações, promover exposições fotográficas com profusa informação sobre o que se passava nas colónias. Para muitos, era uma realidade chocante que ainda desconheciam. Tantos, como eu, que tinha entrado para a Faculdade de Medicina em 1972, ao perceberem as razões dos movimentos independentistas, ficaram desde então tocados para a ação militante, antes e depois do 25 de Abril de 1974. Até aos dias de hoje mantenho no essencial essa linha ideológica, a que o tempo e a realidade da geopolítica global vieram enriquecer com novos desenvolvimentos.
(1) vide https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/321/1/21725_ulsd058076_td.pdf
(Carvalho, Eduardo Cruz de (1963), Esboço da zonagem agrícola de Angola, Fomento, vol. 1, n.º 3, 67-72)
Em 1969, o Instituto Hudson de Nova Iorque (fundado por Herman Khan) levou a cabo um "Estudo Intensivo de Angola": "Foram realizados percursos por via aérea e terrestre. Nos primeiros, realizados diariamente, foram utilizados quatro aviões ligeiros, bi-motores, que voavam a altitudes mínimas (100 metros), quando e onde o tempo e a topografia do terreno o permitiam, para observação das realidades que cada membro da equipa estava incumbido de examinar. Eram feitas aterragens frequentes para pesquisas no terreno nas zonas consideradas de maior interesse. Os trajetos automóveis destinavam-se a dar aos membros da equipa uma noção do território a partir de terra." (in Arame farpado, conhecimento e desenvolvimento no Sudoeste de Angola (c. 1960-1974), Cláudia Castelo, Africana Studia, nº30, pp 47-59, 2018, Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto)
(agradeço a gentileza do Autor, Abílio Victor, permitindo a reprodução neste blogue)
(Cortesia de Paulo Jorge Martins)
(*) A palavra é arma
“Mutiates ardentes, depois savana aos poucos rarefeita, um feitio de estepe arbóreo-arbustiva, pastagem baixa, natural com súbitas ilhas arbóreas que parecem ressuscitar a vegetação anterior, mas só por momentos porque o processo desenvolve-se inexorável, oculto, aparente, presente, ausente, que aos poucos se consciencializa no vedado de arame de ambos os lados da estrada. O que é isto, pergunta-se? Acaso propriedade privada ou capricho de proprietário? Tanto quilómetro é, porém, de mais. Acaso não atravessamos território de Mucubais pastores, bebedores de leite, donos de manadas? Tanta comprideza de arame complica-me, repugna, retrai Mucubais, perturba o equilíbrio natural-humano, modo de vida estável, condigno, e eu ouço dizer-me que começo a sentir náusea, que há qualquer coisa de podre no reino da Dinamarca.”
“Gostaria de conjugar como em pequeno o verbo eu amo, tu amas, ele ama... não, só me ouço dizer tu aramas, eles aramam... e eis um sítio... o arame à esquerda termina num poste encimado por uma roda de carroça pintada de vermelho, o poste liga-se a outro através dum lintel entremeado por crânio bovino de cornos ao alto, outra roda de carroça desce (mais arame), por baixo do crânio um letreiro: Rancho Montemor! Ao longe, sopé de monte-montanha, casario branco: o rancho! Texas o sudoeste de Angola! Mas o arame não pára. Há outro rancho e, entretanto, os Mucubais, pelo que inquiri, ou fazem gato-sapato do arame ou têm que levar o gado para outras bandas onde não haja arame farpado (...) [a] distâncias dez vezes mais distantes das outras onde dantes bebia.”
(Ruy Cinatti - poeta, engenheiro-agrónomo e antropólogo, 1972)
Citado por Cláudia Castelo, in "Arame farpado, conhecimento e desenvolvimento no Sudoeste de Angola (c. 1960-1974)", publicado na Africana Studia, nº30, 2018, Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto
Esboço da Carta Pré-Histórica de Angola (ALMEIDA, BREUIL, 1964)
“Para o caso Angola é importante ressaltar a ida do antropólogo Santos Júnior – chefe das Missões Antropobiológicas de Moçambique – para Luanda e sua estreita contribuição para a fundação da Universidade de Luanda e o seu departamento de Antropologia em 1970, pioneiro entre as colónias portuguesas. O ensino e a pesquisa arqueológica começaram naquele mesmo ano, sendo as aulas realizadas na cidade de Lubango, ministradas não só por Santos Júnior, como também pelo escritor Carlos Ervedosa, grande entusiasta do passado angolano. Seu envolvimento com a arqueologia iniciou-se em 1967 com os trabalhos realizados nas estações paleolíticas de Baia Farta, em Benguela.”
“As aulas de arqueologia na Universidade de Angola produziram frutos muito interessantes, como demonstra o artigo publicado por Jorge em 1973, onde se relaciona uma grande quantidade de estações descobertas no sudoeste de Angola no mesmo ano. O então professor de arqueologia da universidade, Vítor Jorge, em 1973, em trabalho de campo a serviço da Universidade descobriu uma área com imensa quantidade de objectos, incluindo um cemitério. Este local passou de um simples sítio arqueológico para objecto de ensino, algo inédito na colónia (JORGE, 1973). Esta união entre pesquisa e ensino foi algo inovador entre os estudantes da colónia. Apesar do atraso da instauração de Universidade nas colónias este foi um passo importante para o desenvolvimento da arqueologia no território, pois retirava-se o interesse puramente ideológico e político da antropologia, trazendo uma perspectiva com um maior rigor científico e cultural.”
(Bruno Pastre Máximo, in PESQUISAS ARQUEOLÓGICAS EM ANGOLA: UM BALANÇO HISTÓRICO, publicado na revista África(s), Vol. 5, nº 9, 2018)
Sobre o recinto muralhado do Jau, vide https://bimbe.blogs.sapo.pt/413060.html.
Acabo de ler uma deliciosa apresentação de um livro editado pela Chá de Caxinde.
Ora apreciem também como foi:
(Foto do Funka)
Saiba como nasceu:
https://www.ces.uc.pt/lab2004/inscricao/pdfs/painel35/FernandoPimenta.pdf
(foto de http://palavraearte.co.ao/a-importancia-da-literatura-na-formacao-do-nacionalismo-angolano/ )
A coesão social da nação angolana depende, entre outros fatores , do conhecimento das tradições e culturas dos seus diversos povos. A importância dos estudos etnológicos foi entre nós entendida como crucial desde o final do Século XIX. Entre as várias contribuições para esse estudo, a mais conhecida é a de Estermann (https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Estermann). Felizmente, no seu rico espólio histórico, Angola conta com outras importantes contribuições, como as de Valente (vide https://journals.openedition.org/mulemba/404) e Junod (vide http://tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/236/1/SILAS%20ANDRE%20FIOROTTI.pdf) - ainda que esta também abranja povos de outras zonas da África Austral.
A esse património cultural vimos salientar o acréscimo que Ruy Duarte de Carvalho, nosso contemporâneo (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Duarte_de_Carvalho), na sua convivência com o povo cuvale, trouxe aos meios literários lusófonos.
O fascínio pelos povos do Sudoeste divulga-se já noutras paragens do mundo global - veja-se o caso do trabalho fotográfico realizado pelo brasileiro Sérgio Guerra, entre os Hereros (vide https://bimbe.blogs.sapo.pt/459334.html e http://sergioguerra.com/exposicoes.asp). Outrora via-se na etnografia um modo de registo de algo em extinção, mas hoje entendemos que as raízes culturais ainda estão vivas, não obstante todas as transformações sociológicas que sofrem os ancestrais modos de vida. Em Angola, mantem-se o interesse pelo seu estudo: veja-se https://journals.openedition.org/mulemba/1141.
CULTURA
Atlas dos Anfíbios e Répteis de Angola (inglês)
Jornal Angolano de Artes e Letras
Portal do Uíge e da Cultura Kongo
Revista Angolana de Ciências Sociais
Revista Angolana de Sociologia
União dos Escritores Angolanos
DESPORTO
Federação Angolana de Atletismo
ENSINO SUPERIOR
Faculdade de Medicina (Lubango)
Instituto Superior Politécnico Tundavala
EVOCATIVAS
Instituto Comercial (Sá-da-Bandeira)
FOTOGRAFIA
Fotos de Angola no Skyscrapercity
Galeria de Diamantino Pereira Monteiro
Galeria de Tiago Campos de Carvalho
Sérgio Guerra- Banco de Imagens
GERAIS
HISTÓRIA
Angola Do Outro Lado Do Tempo...
Angola na Biblioteca Digital Mundial
Grupos Étnicos na Década de 30
INFORMAÇÃO
INSTITUIÇÕES
Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente
Associação dos Empreendedores de Angola
Câmara de Comércio Angola-Brasil
Câmara de Comércio e Indústria
Delegação da União Europeia em Angola (Facebook)
JORNALISMO
MISCELÂNEA
SAÚDE
Biblioteca Virtual em Saúde - Angola
TURISMO