Um filme que vi e revi, várias vezes.
De que fiz várias "leituras"...
Primeiro, o impacto emotivo, também estético. Depois, a mística, em tonalidades hippies. Um filme musical, mas diferente, quase operático, quase tragédia grega, em que a dinâmica plástica potenciada pela criatividade lírica atinge grande intensidade filosófica e poética...
A leitura política do filme é a mais redutora.
Quanto à mensagem religiosa (ou filosófica, como se queira...): aparentemente desalinhado com a ortodoxia dos evangelhos oficiais, segue uma coerência de questionamento social, que o cristianismo mantém com toda a pertinência na actualidade...
A propósito das influências da educação religiosa, no meu caso: também me despertaram, paralelamente à vertente propriamente mística, para um imaginário antropológico orientalista, para a cultura da antiguidade clássica...
Para o Médio Oriente, para o Egipto, para o norte de África...
...as evocações, agora das primeiras vivências políticas, também nos tempos do Brasil de 60: João Goulart, Jânio Quadros...
Lembro a crise dos mísseis de Cuba, as caricaturas de Krutchev nas revistas...
Fique já definida a orientação política do autor deste blog: anarco-budista de longa data...
Nestas coisas de destaparmos a personalidade, soe falar dos filmes da nossa vida:
1º filme - Cantinflas Toureiro (em sessões contínuas...)
2º filme - Tarzan da Floresta
3º filme - Joselito e o cavalinho branco
Géneros mais vistos na infância:
a) capa-e-espada (Errol Flinn)
b) romanos (Maciste, etc.)
c) piratas (anónimos...)
De 2001, Odisseia no Espaço e JCSuperstar falarei à parte...
...na voz de Cesária Évora...
Ah! Deixa-me repousar no teu maternal regaço, e embalado no perfume crioulo chorar ao som da baía do Mindelo...
Comecei a ler o livro sobre a Guerra de Angola, volume recentemente publicado em colecção de um jornal diário.
Logo nas primeiras páginas, o autor refere o caso "bizarro" de "cafrealização" dos colonos madeirenses no planalto da Huíla!...
Quer-me parecer que ainda hoje, da parte de alguns historiadores, o esforço de adaptação ao meio adverso, por parte dessa heróica gente, sem recursos que lhe tinham sido prometidos mas que não lhe foram atempadamente fornecidos, obrigando-os a erigirem os tão célebres barracões, esse esforço heróico não é reconhecido como tal, é por alguns confundido com degradação!
Como pode falar-se em cafrealização (palavra tão reaccionária...) quando os valores civilizacionais e cristãos permaneceram até hoje nesse planalto? A quem se deve essa herança cultural?
(Antes de se usar tal palavrão pejorativo, devia ser lembrado que até há pouco na história os portugueses eram considerados os "cafres" da Europa...)
...urgente, de um amigo, Macongino.
Tenho de pôr o engenho à prova, para cumprir!
"Nenhuma oportunidade ou obrigação maior pode um ser humano receber do que ser médico. Na assistência aos doentes em sofrimento, ele precisa de competência técnica, conhecimento científico e compreensão humana. Aquele que usar essas virtudes com coragem, humildade e sabedoria prestará um serviço único ao seu semelhante e construirá um edifício perene de carácter dentro de si mesmo. É isso que o médico deve almejar como o seu destino, e não se contentar com menos."
...do meu querido Amigo Valério, sobre se esta minha nova actividade bloguista me retirará da sanzala: não é esse o meu desejo!
Utilizarei esta forma para a crónica dos dias, onde os amigos virão espreitar as minhas mágoas...
(eu, sabendo que eles vêem, aproveitarei para chorar no seu ombro...)
(...ou para contar vaidades!...)
Para o convívio, para o intercâmbio, para o diálogo, considero o forum da sanzala um meio muito mais adequado!
Na lista dos links podem aceder facilmente a um novo blog, criado hoje, para filosofar...
n'Dele-n'Dele
Ontem procurei o baú, à procura de papéis velhos...
É espantoso como nos surpreendemos com o que nele encontramos! O torvelinho do dia-a-dia faz-noz esquecer coisas e momentos que foram tão marcantes na nossa vivência. Papéis escolares, toscas caligrafias, documentos relembrando o olhar ingénuo dos verdes anos. Sangue seco das nossas feridas, sal cristalizado das nossas lágrimas. É bom fazer uma pausa, remexer no baú, olhar para trás e repensar a vida.
Quando acompanhamos um amigo num dia doloroso.
Na sua dor de brutalmente perder companheira e filha.
Ficam as palavras sem sentido, retidas dentro dos braços que se apertam.
Maria João e Catarina se chamavam.
Francisco, meu amigo, mais uma vez, o meu abraço.
CULTURA
Atlas dos Anfíbios e Répteis de Angola (inglês)
Jornal Angolano de Artes e Letras
Portal do Uíge e da Cultura Kongo
Revista Angolana de Ciências Sociais
Revista Angolana de Sociologia
União dos Escritores Angolanos
DESPORTO
Federação Angolana de Atletismo
ENSINO SUPERIOR
Faculdade de Medicina (Lubango)
Instituto Superior Politécnico Tundavala
EVOCATIVAS
Instituto Comercial (Sá-da-Bandeira)
FOTOGRAFIA
Fotos de Angola no Skyscrapercity
Galeria de Diamantino Pereira Monteiro
Galeria de Tiago Campos de Carvalho
Sérgio Guerra- Banco de Imagens
GERAIS
HISTÓRIA
Angola Do Outro Lado Do Tempo...
Angola na Biblioteca Digital Mundial
Grupos Étnicos na Década de 30
INFORMAÇÃO
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