Angop | |
Patrícia Faria | |
A cantora Patrícia Faria afirmou esta sexta-feira, em Luanda, que os jovens estão a revolucionar o mercado da música nacional, tendo em conta o grau de exigência do mesmo e dos consumidores.
“Dada a qualidade do trabalho apresentado e das exigências do público consumidor, fazer música hoje obriga a que os artistas dêem tudo o que sabem e o que têm para poder lutar por um espaço no mercado discográfico nacional. Para fazer música é necessário ter peito, só quem tem, de facto, peito e capacidade para colocar um disco de qualidade no mercado é que deve arriscar”, reforçou a artista em entrevista à Angop.
Segundo a autora de “Cama e Mesa”, o mercado discográfico angolano está “violento”, obrigando a que os artistas caprichem no máximo para colocarem à disposição do público trabalhos com elevado nível de qualidade.
“Temos grandes valores, grandes produtores, grandes vozes. Hoje os próprios jovens já estão a produzir discos de grande qualidade, sinónimo de que os jovens estão cada vez mais conscientes das suas responsabilidades, relativamente à produção de discos”, defendeu.
Para ela, fazer um disco hoje em Angola exige que tenham consciência e responsabilidade de o fazer com qualidade para ser consumida no mercado nacional.
Nesta vertente, a artista elogiou a postura da nova geração de músicos angolanos que, com muito sacrifício e força de vontade, têm feito tudo no sentido de levar o nome do país a outros patamares, valorizando a cultura nacional.
Relativamente ao estado actual da música angolana, Patrícia Faria reconhece que evoluiu bastante, fruto das exigências do mercado e da vontade dos artistas fazerem cada vez melhor para a conquista de um espaço no mercado.
“Já mostramos e provamos que temos valor, qualidade e o nosso ritmo é bastante apreciado também lá fora. Isto tudo é graças ao trabalho que se tem desenvolvido ao longo dos anos pelo conjunto dos artistas nacionais”, finalizou.
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