foto de Tonspi, in http://www.flickr.com/photos/tonspi/47955495/
Festival Nacional da Canção Infantil, em Novembro
A cidade de Benguela vai acolher, de 29 de Novembro a 1 de Dezembro próximo, a segunda edição do Festival Nacional da Canção Infantil. Com o objectivo de incentivar a música infantil, o festival visa descobrir novos talentos no seio dos petizes, segundo o presidente da Organização do Pioneiro Angolano, António Rosa.
Em entrevista ao JA, António Rosa recordou que o evento já logrou “bons frutos” no campo da música ao país, tendo grande relevância com o surgimento de cantores outrora infantis, mas que hoje vincam os seus nomes no mercado nacional.
Entre esses indicou a carreira de Lucas de Brito (Maya Cool), Yuri da Cunha, As Gingas do Maculusso, Nila Borja, Isidora Campos, Clélia Sambo, Ângelo Boss, e outros.
Explicou ainda que a OPA tudo fará para resgatar a tradição de se apreciar bons cantores infantis, e a contínua descoberta de novos talentos no sentido de contribuírem futuramente e de maneira mais enriquecedora para a arte musical e à cultura angolana.
O responsável disse que a Comissão Nacional do Festival Nacional da Canção Infantil está composta por dirigentes e técnicos do Secretariado Nacional da OPA, representantes do Instituto Nacional da Criança (INAC), da União Nacional de Artistas e compositores (UNAC), da União dos Escritores Angolanos (UEA) e dos Ministério da Educação, do Interior e da Cultura, respectivamente.
De acordo com o presidente da OPA, os cinco primeiros classificados vão beneficiar de um curso de Música, além de brindes e electrodomésticos que receberão da organização do evento, enquanto os restantes concorrentes terão diplomas de participação.
Para o responsável, as músicas em concurso devem ser inéditas. Entre outros requisitos, os participantes não podem ter mais de 16 anos de idade. Com o apoio do Ministério da Cultura, o festival cumpriu já com as sessões (eliminatórias) provinciais em quase todo o país faltando apenas as províncias do Kuando-Kubango e Cunene, previsto para hoje.
De salientar que, os concorrentes deverão estar na cidade de Benguela a partir do dia 25 de Novembro, altura em que se realizará a sexta edição do Acampamento Nacional de Pioneiros.
MÁRIO COHEN, in Jornal de Angola
foto de Nate33 in http://www.flickr.com/photos/26277823@N00/2264543225/
Angola Jovem entrega Sukula em Benguela
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SAMPAIO JÚNIOR e MAXIMIANO FILIPE, in Jornal de Angola
A oitava edição do Festival Internacional de Música do Sumbe realizada entre sexta-feira e domingo correspondeu às expectativas de todos quantos acorreram à Marginal da sede capital da província do Kwanza-Sul, a cidade do Sumbe.
O lançamento de fogo de artifício marcou a abertura do evento e o grupo de dança do Sumbe, o “Estrela Negra” chamou a atenção do que viria a seguir, a julgar pela exibição de classe que ofereceu ao público.
Nolasco do Rosário, acompanhado pela Banda Movimento, deu o ar da sua graça com a interpretação de músicas do seu repertório com destaque para o tema “Angola Jardim” e outros do seu álbum.
Quando o público parecia tornar-se mais exigente, Don Caetano veio quebrar o silêncio e o tema “Okusokana” mexeu com a assistência. Na mesma senda, Bessa Teixeira e Justino Handanga mostraram que têm muitos fãs no Kwanza-Sul e nas vizinhas províncias de Luanda, Benguela e Huambo, de onde saiu parte da assistência.
Às 23 horas e trinta minutos, Bangão subiu ao palco e no meio de uma ovação sem igual interpretou os temas “Kigila, Dioguito, Bibiana e por último Kachicana”, este último acompanhado pelo público.
Por seu turno, Zecax com o tema “Xica” movimentou tudo e todos. Muitos não resistiram e acompanharam-no no palco quando interpretou o tema “Hoje é sexta-feira”. Quando a noite dava lugar à madrugada, Caló Pascoal mostrou que é cativante não só pela dança e espectáculo que o caracterizam quando está em palco, mas pelo sucesso dos seus temas, como a música “Fim-do-mundo”.
A ausência de artistas do sexo feminino foi quebrada quando à uma hora, Erica Nelumba, no meio de fortes aplausos interpretou as músicas do seu trabalho discográfico, dentre as quais “Diz Porquê, Sou Filha de Deus”.
Konde também não deixou os seus créditos em mãos alheias, à semelhança de Matias Damásio que cantou e encantou acompanhado em uníssono pelos fãs.
Há quem diga mesmo que, apesar de um elenco limitado, comparativamente aos anos anteriores, a mais recente edição do Festisumbe teve um atributo que a diferenciou das demais. Trata-se da organização imposta pela comissão encarregue pelo programa.
(por CASIMIRO JOSÉ, in Jornal de Angola)
foto de Kurokami in http://www.flickr.com/photos/13061699@N06/1958873834/
Sindicalistas instruídos sobre combate à Sida
Catorze sindicalistas angolanos, membros da Federação Internacional dos Trabalhadores de Construção e Madeira (FITCM), foram formados em matéria de combate ao HIV-Sida, num curso realizado em Luanda, de 22 a 24 de Setembro, soube-se ontem.
De acordo com a representante regional para a África e Médio Oriente da FITCM, Crecentia Mofokeng, os recém-seminariados vão participar num programa a cargo da Federação, sendo eles os transmissores dos referidos conhecimentos a outros sindicalistas associados noutras províncias de Angola.
Crecentia Mofokeng, em declarações à Angop, considerou “muito positivo” os resultados do seminário, acrescentando que o programa a ser implementado pela FITCM vai decorrer de 2008
a 2010 em todos os países da África Austral, a fim de se dar a oportunidade de desenvolver projectos de combate ao HIV-Sida, envolvendo os seus filiados nesses Estados, para poderem prevenir a patologia, considerada um dos maiores problemas nos locais de trabalho.
O seminário visou dar aos futuros formadores capacidades para desenvolverem micro- programas e projectos ligados ao combate ao HIV/Sida em Angola, sobretudo nos locais de serviço.
A sede mundial da Federação Internacional dos Trabalhadores da Construção e Madeiras (FITCM) situa-se na Suíça, estando o seu escritório regional na cidade de Joanesburgo, África do Sul.
(Jornal de Angola)
Sistema cubano de alfabetização de adultos
O chefe da Secção Provincial da Alfabetização e Pós-Alfabetização em Benguela, Mário Manuel, anunciou que o programa de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita contará, a partir de Outubro próximo, com o apoio de Cuba, que prevê a introdução de meios audiovisuais para reforçar a capacidade metodológica dos alfabetizadores.
Em entrevista à Angop, a fonte assegurou que numa fase inicial 240 cidadãos analfabetos nos municípios de Benguela e do Lobito serão beneficiários directos da parceria com Cuba, que visa contribuir na melhoria da qualidade do processo da alfabetização, acelerado e desenvolvendo-a na província.
No domínio da alfabetização, Cuba traz uma nova proposta metodológica designada "Yo si Puedo" ou "Sim eu Posso", traduzindo em português, que inicialmente será aplicada, além de Benguela, nas províncias do Bié, Huambo e Luanda, enquanto as restantes localidades do país serão contempladas na segunda fase.
Explicou que a primeira etapa será a de experimentação e envolverá oito alfabetizadores, sendo quatro em Benguela e os demais no Lobito que atenderão cada 30 alunos dentro dos novos métodos de instrução (audiovisuais).
Salientou que com vista a implementar o protocolo chegará brevemente a Benguela um grupo de professores cubanos da área da alfabetização que, além de monitorar o processo, vão preparar todos quantos estarão envolvidos na actividade.
Posteriormente, o projecto será, de acordo com o entrevistado, generalizado para aumentar o número de alfabetizadores e o de beneficiários a nível dos nove municípios da província de Benguela.
Actualmente, 20.364 mil pessoas, 12.0 12 das quais mulheres, dos 16 aos 30 anos, estão a ser alfabetizadas na província de Benguela, no quadro do Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar sob a égide do ministério da Educação, que prevê a erradicação do analfabetismo até 2015.
Quinhentas e trinta e uma salas de aulas distribuídas em várias congregações religiosas, como a Católica, Adventista do Sétimo Dia, Tocoísta, Evangélica, entre outras, foram colocadas à disposição dos alfabetizandos, que deste modo minimizam o seu atraso escolar, criando condições para um melhor desenvolvimento comunitário.
(in África 21)
Espectáculo no Salão Internacional de Exposições (Siexpo) situado no Museu Nacional de História Natural, em Luanda, encerrou a série de performances realizada pela coreógrafa Ana Clara Guerra Marques, que desde o passado dia 20 deste mês tem vindo a desenvolver ao lado das pinturas de Mário Tendinha. E não só, entre as várias leituras estéticas acrescentam-se as imagens fotográficas de José Pinto (Tonspi), que em simultâneo estão ao dispor dos apreciadores de belas artes.
Nesta híbrida comunicação artística, a que o compositor Filipe Zau designou por “Uma estética do imaginário e da criatividade artística”, podemos apreciar contos, ou seja fábulas evocadas quer na pintura do artista plástico Mário Tendinha, quer na coreografia da bailarina Ana Clara Guerra Marques.
São as personagens temidas e respeitadas de várias regiões de Angola, como ovimbundu, tchokwé, ovanganguela, ovanyaneka, ovahelelo e ambundu”.
Mário Tendinha, natural do Namibe, baseou-se na tradição oral para conceber “Oratura… dos Ogros… e do Fantástico”. A montagem coreográfica e a encenação estão a cargo de Ana Clara Guerra Marques, inspiradas nas telas do autor do projecto. Para o desempenho dos bailarinos, caracterizados por Nuno Guimarães (maquiagem), criou-se uma trilha sonora original com recurso às novas tecnologias e um grupo de percussionistas sob a responsabilidade de Abraão Kumba “Maradona”.
No decorrer desses momentos, a interacção com o público faz-se de forma dinâmica e surpreendente. Este projecto cénico, cujo palco é mesmo o Salão Internacional de Exposições, mereceu aplausos de várias personalidades ligadas às artes, assim como do ministro da Cultura, Boaventura Cardoso.
Desta amostra visual, com o patrocínio do Ministério da Cultura, do Grupo António Mosquito e da Toyota de Angola SA, participaram ainda os “Meninos do teatro” do Namibe.
(excerto de notícia do Jornal de Angola, sublinhados nossos, foto de http://mwanapwo.casafricana.net/)
foto de Tonspi, in http://www.flickr.com/photos/tonspi/47669328/
Técnicos da Saúde aconselhados a redobrarem esforços
Dionísio David | Ondjiva |
(Jornal de Angola)
Calou-se a voz de “Man Lara” fundador do “Dimba Ngola”
Cultura angolana está de luto. Morreu quarta-feira em Luanda, por doença, aos 62 anos de idade, o músico Laurindo Miguel José Monteiro, mais conhecido por “Man Lara”, cujos restos mortais vão a sepultar amanhã, às 10 horas, no cemitério de Sant’Ana.
Fundador dos agrupamentos musicais "Os Ilundos" e "Dimba Ngola", na década de 50, Laurindo Miguel José Monteiro padecia de um tumor na garganta, que o atormentara até o dia da sua morte, de acordo com uma fonte familiar.
Filho de Miguel José Monteiro e de Luzia Mateus da Costa, Man Lara, como era conhecido nas lides artísticas, nasceu aos 6 de Maio de 1946, em Catete, comuna de Icolo e Bengo, província do Bengo.
O malogrado, que sempre tocou tambor, começou a sua carreira artística no dia 29 de Março de 1953, quando na companhia de Lancerda João Barros e Antoninho formam o “Trio Nzumbi Ikola”, que deu razão ao surgimento a posterior do agrupamento “Os Makotas”. Posteriormente, formam o agrupamento musical “Dimba Ngola”.
Com o “Dimba Ngola”, “Man Lara” e companheiros percorreram várias regiões do país, como Malanje, Lunda-Sul, Bié, Huambo, Huíla e Lunda-Norte, bem como Portugal e São Tomé e Príncipe.
Já na década de 70, Man Lara fez parte do conjunto “Os Gingas”, com o guitarrista Duia e os já falecidos Ressurreição e Kakulo Kalunga. Depois integrou o grupo folclórico “Ilundo” e posteriormente, centrou as suas atenções à actividade artística no Escola do Semba.
Com o passamento físico de “Man Lara”, um dos companheiros de Dominguinhos e Barros, nos “Ilundo” e “Dimba Ngola”, a música angolana em particular, e a cultura nacional, em geral, perde um grande pilar. Calou-se a voz de “Man Lara”, membro da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC).
(Jornal de Angola)
foto de jota ROCHA in http://www.flickr.com/photos/jrocha/2155149157/
CULTURA
Atlas dos Anfíbios e Répteis de Angola (inglês)
Jornal Angolano de Artes e Letras
Portal do Uíge e da Cultura Kongo
Revista Angolana de Ciências Sociais
Revista Angolana de Sociologia
União dos Escritores Angolanos
DESPORTO
Federação Angolana de Atletismo
ENSINO SUPERIOR
Faculdade de Medicina (Lubango)
Instituto Superior Politécnico Tundavala
EVOCATIVAS
Instituto Comercial (Sá-da-Bandeira)
FOTOGRAFIA
Fotos de Angola no Skyscrapercity
Galeria de Diamantino Pereira Monteiro
Galeria de Tiago Campos de Carvalho
Sérgio Guerra- Banco de Imagens
GERAIS
HISTÓRIA
Angola Do Outro Lado Do Tempo...
Angola na Biblioteca Digital Mundial
Grupos Étnicos na Década de 30
INFORMAÇÃO
INSTITUIÇÕES
Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente
Associação dos Empreendedores de Angola
Câmara de Comércio Angola-Brasil
Câmara de Comércio e Indústria
Delegação da União Europeia em Angola (Facebook)
JORNALISMO
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SAÚDE
Biblioteca Virtual em Saúde - Angola
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