Uma apaixonante e esplendorosa terra, um magnífico povo! Será brilhante seu futuro, construído por todos os que têm Angola no coração, que nela ou na diáspora trabalham e com amor criam suas famílias.
Segunda-feira, 30 de Junho de 2008
cogumelos do Bocoio

 

 

cortesia de http://blogdangola.blogspot.com/


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publicado por zé kahango às 22:59
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a economia, por quem sabe

Estabilização macro-económica favorece investimentos em Angola

Angola apresenta estabilização macro-económica favorável para criar um ambiente de maior confiança para os investidores, segundo o subdirector do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (Ceic/Ucan).
O técnico que falava, quinta-feira, na apresentação do Relatório Económico de Angola de 2007 - um estudo elaborado anualmente pela Ucan, realçou que o documento serve para atracção de investimentos nacional, privado e estrangeiro.
A pesquisa da Ucan, segundo o subdirector do Ceic, aponta também os resultados positivos obtidos em termos de políticas de estabilização macro-económica de Angola.
Salim Abdul sublinhou que Angola vive um momento único da sua história quer em termos de construção sólida no processo de democratização, quer em termos de desenvolvimento económico do país.
Na sua opinião, a nível interno, um dos principais desafios é que o crescimento da economia proporcione condições de vida para a população angolana no geral.
"A nível externo, vê-se um mercado em expansão (o preço do petróleo e dos bens alimentares), que pode ameaçar o crescimento sustentável global, nos países em vias de desenvolvimento, como o caso de Angola", argumentou.
Salientou que Angola ainda apresenta uma dependência do crescimento económico no sector petrolífero e gás com 55 por cento do PIB (Produto Interno Bruto), apesar de outras áreas apresentarem uma dinâmica evolutiva para a economia.
Por outro lado, disse, em Angola ainda se registam altas taxas de pobreza, de desemprego e de mortalidade infantil.
Na sua alocução, Salim Abdul evocou os esforços realizados pelo Governo, nos últimos anos, em termos de investimento público na vertente social em cerca de 30 por cento das despesas totais e 10,1 por cento em termos do PIB.
Falou da necessidade de se criar mecanismos para a promoção dos sectores de organização da economia a fim de aumentar o nível de emprego, melhorar a distribuição de rendimentos visando a redução da pobreza e a melhoria das condições de vida da população do país.
Outro aspecto apontado pelo académico é a necessidade de se criar não apenas mecanismo e estímulo dos outros sectores para a reconstrução das infra-estruturas, mas também num maior investimento no capital humano de forma a fortalecer a gestão das principais instituições económicas do país.

 

(Jornal de Angola)

 



publicado por zé kahango às 21:31
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Angola a crescer...

Huíla: Mais de USD 132 milhões investidos no sector industrial da província

 

Lubango, 30/06 – O volume de investimentos no sector industrial da província da Huíla, nos últimos seis anos, superou os 132 milhões dólares norte-americanos, soube hoje (segunda-feira) a Angop.

De acordo com um relatório da direcção provincial de comércio e indústria a que a Angop teve acesso, o investimento feito no sector industrial, de 2002 ao primeiro semestre de 2008, foi de USD 132 milhões, 495 mil e 575, equivalente a 10 biliões, 202 milhões, 159 mil e 350 kwanzas.

De acordo com o documento, apresentado na última sexta-feira no Conselho Consultivo alargado do Ministério da Indústria, que decorreu na cidade do Lubango (capital da província da Huíla), o ramo alimentar foi o que mais recursos financeiros absorveu, com um total de 82 milhões, 557 mil e 116 dólares norte-americanos.

Neste segmento da actividade produtiva, destaca-se os investimentos feitos no complexo industrial "A Nossa Terra", no município da Humpata, e do aumento da capacidade de produção da fábrica de cerveja Ngola, com um valor de USD 35 e 34 milhões, respectivamente.

Durante o período em referência, registou-se igualmente investimentos significativos no ramo da indústria ligeira, com valores a rondarem os 20 milhões, 286 mil e 842 dólares, destacando-se neste particular a fábrica de produção de tijolos "Nova Cerâmica Gingeira".

Paralelamente a estes segmentos de actividade, evidenciou-se, também, a evolução do sector da indústria pesada, representada pela "Angobetão", cujos investimentos iniciais rondam os USD 11 milhões, e extracção e transformação de rochas ornamentais, num total de mais de USD 17 milhões, 651 mil e 619.

Estes investimentos proporcionaram mil e 492 novos postos de trabalhos, dos quais 676 no ramo alimentar e 369 no ligeiro.

As perspectivas do sector na província, apontam para a recuperação da zona industrial da Matala, que contará com as fábricas de concentrado de tomate, descasque de arroz e de lacticínios.

O parque industrial da Huíla possui várias unidades fabris, distribuídas pelas zonas industriais da Humpata, Matala e do Lubango, que registam níveis de crescimento elevados.

 

(AngolaPress)



publicado por zé kahango às 21:30
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na encruzilhada...

Huíla: Munícipes satisfeitos com reconstrução em Cacula

 

Lubango, 30/06 – Os munícipes da Cacula, 95 quilómetros a sul do Lubango, manifestaram-se hoje satisfeitos com as obras que estão a ser desenvolvidas pelo governo naquela localidade em prol da melhoria das condições de vida das populações.

Em declrações à Angop, os interlocutores consideraram positiva a postura do governo angolano na criação de condições básicas para a melhoria das condições de vida dos habitantes da municipalidade.

Manuel César, professor, disse que a reabilitação de infra-estruturas diversas ligados aos sectores da educação, saúde, residencial e rodoviário, está a dar um outro "ar" a circunscrição.

Domingos Bambi, pedreiro, salientou estar satisfeito com o que está a presenciar no seu município em obras, apontando a reabilitação da estrada entre a sua circunscrição, Lubango e a vizinha província de Benguela como um elemento “muito importante para o desenvolvimento do município”.

Para ele, a obra, apesar de ainda não estar concluída, os seus efeitos já estão a se reflectir na vida das populações locais, uma vez que a circulação tornou-se fluida e está a permitir maior rapidez na movimentação de pessoas e bens.

Já o taxista António Caloya afirmou que as mudanças na vila, nos últimos tempos, enchem de orgulho, não só os seus habitantes mas também os que constantemente a usam, uma vez que faz parte parte do cruzamento entre o Huambo, Benguela e Huíla.

No âmbito do programa de Invstimentos Públicos da Província da Huíla, o município da Cacula beneficiou da implementação de mais de 10 projectos virandos para o sector social, com destaque para a reabilitação do hospital local, construção de quatro escolas primárias e uma secundária e a reconstrução da estrada entre Lubango, Quilengues e Caluquembe.

Com uma superfície de 3. 444 quilómetros quadrados, Cacula possui 110 mil habitantes que se dedica maioritariamente à agricultura à pequena escala e criação de gado.

 

(AngolaPress)



publicado por zé kahango às 21:28
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património arquitectónico

Aos 100 anos, Fernando Batalha lança mais um livro sobre Angola


LEONOR FIGUEIREDO

Legado. Arquitecto continua a escrever sobre património desaparecido que os seus olhos testemunharam
Todos os dias, o arquitecto escreve para os livros que ainda lhe faltam publicar sobre património angolano
"Só queria viver até ao lançamento do meu próximo livro, Povoações Históricas de Angola", confessava, numa entrevista ao DN, em Julho de 2007, o arquitecto Fernando Batalha, uma personalidade muito conhecida em Angola, por ter sido o pioneiro do estudo e da preservação do património daquele país africano e a sua publicação sistemática ao longo de 50 anos.

O seu desejo concretizou-se. Pouco tempo depois de ter completado um século de existência, a obra, editada pelos Livros Horizonte, deu à estampa.

Mas o arquitecto, que continua a revelar uma lucidez espantosa, alerta-nos: "Ainda tenho seis originais para publicar!" Na verdade, Fernando Batalha prefere ignorar a sua idade, trabalhando diária e arduamente no escritório do seu apartamento, em Belém, de onde pode admirar o Tejo.

Quando está sozinho, escreve com a sua letra trémula para, no dia seguinte, a sua secretária decifrar num ápice e passar para o computador.

Fernando Batalha nasceu a 5 de Maio de 1908 no Redondo e fez o curso de Arquitectura na Escola de Belas Artes de Lisboa e mais tarde tirou Urbanismo em Paris. O seu curriculum, com dez páginas, também explica que ele dirigiu gabinetes de arquitectura e urbanismo em variadíssimos distritos de Angola e é autor de muitas dezenas de publicações e brochuras sobre etnografia, história, arqueologia e arquitectura.

Foi parar à antiga colónia africana portuguesa no primeiro cruzeiro de férias dos estudantes da metrópole às colónias, em 1935, com um director cultural, Marcello Caetano, que "mandava fazer muitas palestras e dissertações durante a viagem que durou várias semanas".

Angola ficou-lhe no coração. Só regressou a Portugal com 83 anos, depois de uma passagem pela Universidade de Luanda, onde leccionou a cadeira de Arquitectura. Quando voltou para Lisboa ,deixou em Angola "o inventário do património do novo país", fruto dos milhares de quilómetros percorridos naquele imenso território.

"Andei por todos os lugares onde se registou presença portuguesa. Confirmei ruínas desaparecidas, recolhi imensa informação. Fiz a lista completa daquilo que lá existe e do que existiu e os meus olhos testemunharam."

A sua longevidade proporcionou-lhe alguns encontros da História. Uma das personagens que conheceu foi o rei do Congo, D. Pedro VII, corria o ano de 1942. "Ele é que foi mostrar-me os escombros da primeira igreja portuguesa da cidade de São Salvador, erguida em 1491, onde actualmente fica o M'banza Congo", recorda-nos o arquitecto.

Com uma memória ainda em bom estado, não há dúvida que Fernando Batalha simboliza uma enciclopédia viva sobre a arquitectura e o património angolano. No escritório, uma estante cheia de plantas, esboços, projectos e dossiers muito antigos indicam nomes de cidades e povoações angolanas. São documentos que ele guarda para alimentar o texto dos livros que, como faz sempre questão de dizer, "ainda faltam editar". |
(in DN Online)

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publicado por zé kahango às 21:26
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Sábado, 28 de Junho de 2008
pecuária em parceria

Angola propõe parceria entre indústria farmacêutica veterinária e universidades

Luanda, 22/06 - O pro-reitor da Universidade Agostinho Neto, João Serôdio de Almeida, disse sexta-feira, em Roma, que será proposto como tema do próximo Fórum sobre a Indústria Agro-alimentar a "Parceria entre a indústria farmacêutica veterinária e as universidades".

O académico, que integrou a delegação de Angola no evento realizado em Roma, de 18 a 20 do corrente, disse que o objectivo dessa parceria será levar as universidades a pesquisarem sobre plantas medicinais com vista a ajudar o criador de gado.

O evento, que reuniu países de África, da Europa e da Ásia, foi organizado pela ONG belga Expanding Business Linkages Worldwis EMRC, e teve como principais patrocinadores a organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) e o Fundo Internacional para o desenvolvimento Agrícola (FIDA).

 

(AngolaPress)



publicado por zé kahango às 17:41
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a massa...

Escom investe 150 milhões para construir fábrica de cimento em Angola

Empresa do Grupo Espírito Santo investe 130 milhões de euros para controlar 25% do mercado.

Hermínia Saraiva

Depois de diversificar a actividade no mercado angolano para o imobiliário, a Escom prepara-se agora para controlar parte importante da cadeia de valor do mercado de construção. O lançamento de uma fábrica de cimento em Benguela, num investimento avaliado em 130 milhões de euros, é o mais recente projecto da empresa do grupo Espírito Santo em Angola, mas que não pretende satisfazer apenas as necessidades internas da Escom.

“O nosso objectivo principal é fornecer cimento ao mercado que está carente. Não apenas em Angola, mas por toda a África, Ásia e Brasil o cimento escasseia e os preços aumentam vertiginosamente”, explicou Hélder Bataglia, presidente da Escom em declarações ao Diário Económico. Segundo este responsável, o cimento é comercializado a cerca de 75 dólares a tonelada nos mercados internacionais, chegando a Angola com preços que rondam os 110 dólares a tonelada, inflaccionados pelos custos de transporte.

“Queremos contribuir para resolver esse problema actuando do lado da oferta”, acrescenta.

A entrada no projecto Palanca Cimentos acontece através da Camargo Corrêa Escom Cement – ‘joint-venture’ entre a Escom e a Camargo Corrêa Cimentos, grupo brasileiro da área da construção que já é parceiro da Escom no projecto imobiliário Acquaville, um condomínio residencial em Luanda – que ontem assinou um memorando de entendimento com o grupo angolano Gema. A parceria entre a Escom e a Camargo Correia controla 60% do capital da nova fábrica.

A Palanca Cimentos têm já autorização do governo de Luanda para avançar com a construção da fábrica, que deve estar concluída na prazo de 36 meses. Quando estiver em funcionamento esta unidade terá uma capacidade de produção de 600 mil toneladas, prevendo-se que chegue aos 1,2 milhões de toneladas no terceiro ano, altura em que atingirá a velocidade cruzeiro.

Os cimentos vêm, assim, juntar-se à exploração de diamantes – a empresa espera conseguir cerca de 18 mil milhões de dólares em receitas ao longo de 30 anos –, ao imobiliário, agricultura – criou em Março a Sociedade de Desenvolvimento Agrícola de Angola para a plantação de bananas em parceria com a norte-americana Chiquita –, mas também à energia, aviação e pescas.

(Diário Económico)



publicado por zé kahango às 17:39
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tuco-tuco...

Angola: Comboio chega a Malange após 16 anos sem ligação devido a guerra civil   [ 2008-06-26 ]


Luanda, Angola, 26 Jun - As ligações ferroviárias entre Luanda e Malange foram retomadas terça-feira, após uma interrupção de 16 anos devido à guerra civil, com a chegada de um comboio àquela cidade situada 400 quilómetros a leste da capital angolana.

A última vez que o comboio chegou a Malange foi em Agosto de 1992, poucos antes do reinício da guerra civil em Angola, que se prolongou até 2002 e levou à destruição de parte do troço ferroviário, incluindo algumas pontes.

A viagem agora realizada foi feita a título experimental e o serviço regular começará em Agosto, de acordo com o governador de Malange, Cristóvão da Cunha.

Nesse sentido, estão em curso obras de recuperação das várias estações ao longo do trajecto.

Desde 1992, o transporte de mercadorias e passageiros de Malange para Luanda e outras regiões de Angola é feito por via terrestre e aérea, o que resulta em avultados dispêndios financeiros e faz com que os produtos cheguem às populações a preços elevados.

Esta empreitada, a cargo do grupo chinês China Railway 20 Bureau, teve início em Fevereiro de 2005 e inclui a construção de um ramal entre Zenza do Itombe e Dondo (Quanza Norte), 185 quilómetros a norte de Luanda.

 

(macauhub)



publicado por zé kahango às 17:37
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água, ainda mais...

Empresa algarvia vai exportar estação de tratamento de águas para Angola

Uma empresa algarvia vai exportar uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para Angola que vai permitir abastecer de água potável a 40 mil pessoas do município de Bailundo.


 

O equipamento foi concebido pela empresa Hubel Indústria da Água em parceria com outras empresas angolanas e nacionais e vai ser enviado para aquele país ainda este Verão ao abrigo do programa do governo angolano "Água para Todos", que visa implementar no país estruturas de abastecimento de água.

Segundo disse à Lusa fonte do Grupo Hubel, responsável pelo projecto desenvolvido em conjunto com outras empresas, a estrutura vai ser expedida de navio para Angola e após a instalação, deverá começar a fornecer água no espaço de um mês e meio.

Sem saber precisar quando será feita a instalação do equipamento em Angola nem o montante do negócio, a mesma fonte referiu que neste momento a estrutura está a ser desmontada em módulos no Algarve e as peças a ser numeradas.

"A estrutura foi montada nas nossas instalações e está a ser desmontada por módulos para facilitar o processo de montagem lá", disse, referindo que a empresa algarvia só irá ao terreno para fazer o arranque do sistema.

Nessa altura, especialistas da empresa vão assegurar a transferência de "know-how", formando técnicos locais para garantir o correcto funcionamento do sistema e sua utilização.

O transporte do equipamento em contentores até África deverá demorar algumas semanas e assim que for instalado, começará a fornecer água no espaço de um mês e meio a dois meses.

Concebida para abastecer a população do município de Bailundo, abrangendo cerca de 40 mil pessoas, a estação é composta por um sistema de filtros em paralelo e está dimensionada para um caudal diário de três mil metros cúbicos.

A estrutura vai ser instalada junto a um rio, onde a água será captada e transportada através de condutas para a estação, onde é sujeita ao processo de tratamento.

Depois do tratamento, a água é armazenada em dois reservatórios, um junto ao local da estação e outro a uma distância de cerca de oito quilómetros.

Integrada no mesmo programa governamental está actualmente a ser desenvolvida uma ETA para o município de Huambo, para Caquila e M'Banza Calumbo, com capacidade de abastecimento para 10 mil pessoas.

OJE/Lusa
26-06-2008 9:23:00



publicado por zé kahango às 17:36
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alcatrão, precisa-se...

Angola terá fábrica de asfalto frio a partir de Julho

Luanda, 27/06 - A escassez do asfalto frio e estabilizador de solo para tapa-buraco de estradas vai deixar de constituir preocupação para os empreiteiros a partir do próximo mês, com a entrada em funcionamento de uma fábrica com capacidade para produzir 30 mil toneladas/dia do material.

O empreendimento, uma iniciativa da empresa NBK Comércio, Indústria e Representações Lda, está localizado na zona da Barra do Dande, província do Bengo, e a sua implantação custou 950 mil dólares americanos.

Falando hoje (sexta-feira) à Angop, à margem do II Congresso Africano de Estradas, que decorre em Luanda, o administrador da empresa, Nestor Gaspar, disse que a fábrica é de origem holandesa e conta, numa primeira fase, com a contribuição de 100 trabalhadores, na sua maioria jovens da área.

A NBK é uma das empresas presente no congresso, que conta com a participação de 45 países de África, promovido pelo Ministério Obras Públicas, em colaboração com o Instituto de Estradas de Angola (INEA), com objectivo de analisar o actual quadro das infra-estruturas rodoviárias do país.

Com participação de especialistas e empresários nacionais e estrangeiros do sector, o evento visa igualmente promover reflexões sobre o desenvolvimento das estradas de África e o subsequente crescimento económico, incremento dos investimentos para melhoria e ampliação da malha viária, bem como a redução da pobreza.

Temas como "Finanças, Investimentos e Políticas de Parceria público/Privado", "Tecnologia e Materiais Locais" e "Estradas e Meio Ambiente" estão a ser abordados no evento.

O certame encerra hoje com uma cerimónia que deverá ser presidida pelo primeiro-ministro, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

O primeiro Congresso Africano de Estradas aconteceu em 2005, na República de Argélia.

 

in AngolaPress



publicado por zé kahango às 17:25
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mais estradas...

Especialista português destaca avanços na reconstrução de Angola

 

Luanda, 27/06 - O coordenador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Portugal, António Pinelo, mostrou-se hoje (sexta-feira), em Luanda, satisfeito pelo nível alcançado pelo Governo Angolano na recuperação da rede fundamental de estradas do país nos últimos quatro anos.

Em declarações à Angop, à margem dos trabalhos do II Congresso Africano de Estradas, que decorre desde o dia 26 de Junho, no Centro de Convenções Talatona, manifestou-se agradavelmente surpreendido com os resultados na reabilitação das estradas, anunciados no evento pelo director-geral do Instituto de Estradas de Angola (INEA), Joaquim Sebastião.

Quinta-feira, o director-geral do INEA anunciou no acto da abertura do congresso que o Programa de Reabilitação de Estradas de Angola foi elaborado em 2004 pelo Governo e, até a data presente, foram já recuperados cerca de quatro mil quilómetros de infra-estruturas rodoviárias.

Na sua óptica, os trabalhos estão a ser feitos de acordo com os padrões internacionais, procurando adoptar os processos construtivos as condições locais, isto é aos materiais, as condições climáticas e aos equipamentos.

Falando sobre "Tecnologias e Materiais Locais", António Pinelo disse que foram apresentadas sessões sobre a forma como estão a ser utilizados os materiais locais na construção dos pavimentos e como as condições locais estão ser tidas em consideração na reabilitação de pontes que se estavam deterioradas, muitas delas por não terem conservação.

Segundo disse, para que tal não aconteça é necessário fazer uma caracterização adequada do estado dos pavimentos e das pontes, através de exames prévios e de ensaios.

A respeito, adiantou que é necessário fazer o controlo da construção durante a execução dos trabalhos, bem como a avaliação do desempenho, isto é ver ao longo do tempo como é que se comportam os trabalhos que foram feitos, designadamente os pavimentos e as terraplenagens.

De acordo com ele, é com base nessa experiência que se podem alcançar as melhores técnicas para aplicar nos vários sítios do país em função dos materiais e do tráfego que utilizam as estradas.

Segundo disse, uma estrada para 300 veículos por dia não tem que ter as mesmas características de uma outra para três mil. Uma estrada para três mil tem que ter características do pavimento diferente das outras.

 

(AngolaPress)



publicado por zé kahango às 17:02
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desenvolvimento rural...

Angola precisa de fábrica de montagem de tractores e alfaias

 

Luena, 27/06 - A necessidade do país dispor de uma fábrica de montagem de tractores e alfaias agrícolas é uma das conclusões a que chegaram os participantes do 32º conselho consultivo do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Minader), encerrado quinta feira na cidade de Luena, província do Moxico.

O encontro, que decorreu de 25 a 26 de Junho, concluiu igualmente ser necessário a instalação no país de infra-estruturas para a produção de fertilizantes, pesticidas, equipamento de irrigação, vacinas, entre outros bens pertinentes ao sector.

A necessidade de maior centralização entre os programas do sector agrário sobretudo entre os programas de extensão de desenvolvimento rural e o de combate à pobreza foi também salientado pelos delegados no evento.

O Minader concluiu ainda no seu órgão de consulta ser importante a criação de brigadas regionais de pulverização dos campos agrícolas para o eficaz combate das pragas e doenças assim como a potenciação das centenas de documentação e informação para divulgação dos trabalhos técnico-científicos produzidos.

Os participantes recomendaram a criação de sociedade de gestão dos perímetros irrigados, bem como os níveis de produção familiar.

Recomendaram ainda, entre outras acções, o recrutamento e a formação de operadores de tractores e equipamentos agrícolas.

Constam igualmente das recomendações o incentivo e o apoio da produção de mel e cera, assim como a dinamização da sua comercialização.

O 32º conselho consultivo do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural contou com a participação de responsáveis nacionais, provinciais e de técnicos do sector. O mesmo teve como objectivos balançar as actividades realizadas no ano transacto, os programas em curso e perspectivar as próximas acções.

O 31º conselho consultivo do Minader realizou-se na província do Cunene, de 05 a 09 de Junho de 2007.

 

(AngolaPress)



publicado por zé kahango às 16:59
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desenvolvimento do interior...

'Aldeia Nova' vai espalhar-se por Angola


SILVA BARROS

Projecto. Objectivo é integração de desmobilizados e camponeses

Iniciativa nasceu há cinco anos e baseia-se no conceito de 'kibutz'

O projecto angolano "Aldeia Nova", uma parceria com entidades israelitas, e baseado no conceito do "kibutz", está a produzir robustos resultados na antiga bacia leiteira da Cela, nos arredores da cidade de Waku-Kungo (Santa Comba, no tempo colonial) e pode vir a espalhar-se pelo país, estando já no horizonte o seu decalque em Coles (Malange) e Kiminha (Bengo) e em estudo a possibilidade de vir a multiplicar-se pelas várias províncias de Angola.

A iniciativa nasceu há cinco anos, visando, num projecto-piloto, a criação de um pólo de desenvolvimento regional, capaz de combater a pobreza e de reintegrar socialmente os desmobilizados de guerra, e assentando no incremento da actividade agro-pecuária, com complemento industrial, aproveitando a degradada estrutura do antigo colonato da Cela, criado nos anos 50 pelo poder colonial, mas então com resultados decepcionantes, pelo desconhecimento do terreno, pelo afastamento dos camponeses locais e pelas dificuldades de escoamento da produção.

O Governo angolano recuperou casas e estruturas do antigo colonato e entregou a cada uma das 250 famílias envolvidas uma casa e um terreno de cerca de 30 hectares, pertencendo a gestão global do projecto a uma direcção, apoiada num centro de apoio logístico e crédito e de transformação e comercialização de produtos.

Em 2007, o projecto "Aldeia Nova", envolvendo agricultura, criação de animais, leiteiros e de abate, produção de leite e ovos, atingiu já números relevantes e conseguiu despertar a atenção de governos provinciais, prevendo-se que venha a estender-se a todo o país, com a criação de novos pólos em locais que estão a ser identificados e envolvendo cada um 200 a 300 famílias, desmobilizados e camponeses da zona, devendo o pólo de Kiminha, no Bengo, alargar-se a 500 famílias.

Cada família envolvida no conceito "Aldeia Nova" subscreve um contrato, de acordo com o qual se torna proprietária da casa e do terreno (32600 dólares) atribuídos, e que são pagos separadamente, a prazo e de forma suave.

Waku-Kungo (província do Kuanza Sul), situa-se a cerca de 400 quilómetros de Luanda e a 200 do Huambo e insere-se numa das mais belas regiões de Angola, situando-se num planalto, com clima favorável e terra fértil.

(DN Online)



publicado por zé kahango às 16:48
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PAISAGENS E MISTÉRIOS DO TCHIVINGUIRO

Paulo E. N. Martins

 
 
“No distrito da Huíla, cuja capital é Sá da Bandeira, está situada a única Escola de Regentes Agrícolas existente em Angola. A mesma fica a 40 quilómetros da sede do distrito, numa localidade que tem o nome de Tchivinguiro (nome nativo que significa “Terra dos Ventos”).
O regente agrícola de amanhã está em contacto directo com a natureza pois perto da Escola existem locais de exuberante beleza selvagem. A cerca de dois quilómetros da Escola encontra-se uma linda cascata que apesar de ser pequena (4 metros de altura, aproximadamente e não muito caudalosa, pois é alimentada por um riacho) tem algo de diferente das cascatas por mim conhecidas.
Na parte inferior existe um pequeno lago parcialmente coberto por densa vegetação que filtra os raios solares, dando à água reflexos luminosos de várias tonalidades. Seguindo o curso do ribeiro, encontram-se vales verdejantes, ladeados por cadeias de montes bastante escarpados e rochosos onde se podem encontrar diversas furnas, algumas das quais com interesse arqueológico.
Os espeleólogos amadores da Escola calculam que os mesmos serviram aos “Boers” que por ali passavam a caminho da África do Sul e Sudoeste Africano.
Numa delas, situada num alto e escarpado monte, hoje de difícil acesso, encontraram-se vestígios de sangue nalgumas pedras (calcula-se que seja sangue de caça abatida), restos de ossos e madeira carbonizada, estando a abóbada de uma reentrância secundária cheia de fuligem, supondo-se que fosse utilizada como forno.
Não se deve andar muito longe da verdade, porque no sopé do monte existem restos de uma estrada e as furnas têm uma situação privilegiada, pois da sua entrada abrange-se todo o vale e há água muito perto da mesma. Próximo da Escola, estão situadas as furnas mais importantes dos arredores, não só pelas imensas salas com grandes quantidades de estalactites e estalagmites, como também pelo interesse que despertam.
Contam os nativos que estas furnas serviram de esconderijo a um antigo e talvez lendário salteador, António do Tchivinguiro, que terminou como a maior parte dos salteadores daquela época: foi perseguido e morto a tiro de fuzil.
António dedicava-se a saquear os carros “boers” que por ali passavam e a escravizar a população nativa.
Dizem os velhos nativos que ele deixou uma fortuna escondida nessas furnas, que, se de facto existe, continua ignota, pois não me consta que alguém a tenha descoberto. Alguns estudantes andaram em explorações e fizeram descobertas interessantes, embora não chegassem a provar a veracidade da narração dos velhos nativos.
Perto da entrada das furnas, no meio de um matagal de tabaibeiros (planta xerófila que antigos colonos madeirenses trouxeram, caracterizada pela existência de grande quantidade de acúleos, inexistência de folhas, caule com coloração verde e pouco consistente) muito denso, descobriram-se as ruínas de uma casa de adobe precisamente na zona em que os nativos dizem ter vivido António do Tchivinguiro. Houve quem falasse também na existência de uma lage de pedra, com uma argola de ferro, numa das salas das furnas, que não se pode remover por falta de meios, pois a mesma está soldada à rocha pelo tempo. Ouvem-se também rumores de que um padre francês de uma Missão próxima, possuía um mapa com a localização do tesouro.
Tentou-se contactar com o referido padre, mas soube-se que havia partido para a França e lá morrera, não se sabendo mais nada sobre o mapa ou da veracidade do mesmo.
Dentro da Escola, também existe uma nascente que a abastece de água potável e um lindo lago, onde se poderiam fazer piqueniques, pois as suas margens estão cheias de árvores que fornecem uma boa sombra.
O chão está coberto de relva rala e macia. Além disso, desfruta-se deste lugar uma bonita paisagem tranquila e silenciosa, que só é perturbada pelo rumorejar das águas ou pipilar dos pássaros. É este o ambiente do Tchivinguiro, que poderia servir de escala não só ao turista estrangeiro como ao português, pois as suas paisagens e a própria escola são de grande beleza.”
 
(in Revista “Turismo”, Ano 4, Outubro de 1971;
fotos de Okawa Ryuko in http://hunakulu.blogspot.com/search?q=tchivinguiro )

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Terça-feira, 3 de Junho de 2008
algo mexe...

Huíla: Construção do hospital de Quilengues termina este mês

Lubango, 01/06 - As obras de construção do Hospital Municipal de Quilengues, província da Huila, que terá capacidade para 30 camas terminam no final deste mês, segundo informou sábado à Angop o administrador municipal, Adão Sebastião César.

Adão César revelou que a empreitada decorre sem sobressaltos, o que deixa satisfeito uma vez que os serviços de assistência sanitária às populações locais vai melhorar consideravelmente tendo em conta que o hospital vai oferecer serviços de saúde diversos.

O administrador referiu que actualmente a estrutura física do hospital cujas obras arrancaram em finais de 2007, está concluída, estando a decorrer trabalhos de acabamento da parte exterior, assim como a construção de duas moradias para médicos e pessoal técnico, assim como uma morgue e área administrativa.

"O nosso município possui já uma centro hospitalar com uma capacidade para 14 camas, que está a ser reabilitado, que vai juntar-se ao actual hospital para garantir a assistência médica e medicamentosa aos nossos munícipes", ressaltou.

A unidade sanitária vai oferecer serviços como maternidade, pediatria, laboratório, cirurgia, entre outros.

O município de Quilengues, situado a 150 quilómetros a norte do Lubango, conta com uma população estimada em 134 mil e 50 habitantes e dispõe de uma rede sanitária composta por 13 postos de saúde.

 

in http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=622500



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