Estabilização macro-económica favorece investimentos em Angola
Angola apresenta estabilização macro-económica favorável para criar um ambiente de maior confiança para os investidores, segundo o subdirector do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (Ceic/Ucan).
O técnico que falava, quinta-feira, na apresentação do Relatório Económico de Angola de 2007 - um estudo elaborado anualmente pela Ucan, realçou que o documento serve para atracção de investimentos nacional, privado e estrangeiro.
A pesquisa da Ucan, segundo o subdirector do Ceic, aponta também os resultados positivos obtidos em termos de políticas de estabilização macro-económica de Angola.
Salim Abdul sublinhou que Angola vive um momento único da sua história quer em termos de construção sólida no processo de democratização, quer em termos de desenvolvimento económico do país.
Na sua opinião, a nível interno, um dos principais desafios é que o crescimento da economia proporcione condições de vida para a população angolana no geral.
"A nível externo, vê-se um mercado em expansão (o preço do petróleo e dos bens alimentares), que pode ameaçar o crescimento sustentável global, nos países em vias de desenvolvimento, como o caso de Angola", argumentou.
Salientou que Angola ainda apresenta uma dependência do crescimento económico no sector petrolífero e gás com 55 por cento do PIB (Produto Interno Bruto), apesar de outras áreas apresentarem uma dinâmica evolutiva para a economia.
Por outro lado, disse, em Angola ainda se registam altas taxas de pobreza, de desemprego e de mortalidade infantil.
Na sua alocução, Salim Abdul evocou os esforços realizados pelo Governo, nos últimos anos, em termos de investimento público na vertente social em cerca de 30 por cento das despesas totais e 10,1 por cento em termos do PIB.
Falou da necessidade de se criar mecanismos para a promoção dos sectores de organização da economia a fim de aumentar o nível de emprego, melhorar a distribuição de rendimentos visando a redução da pobreza e a melhoria das condições de vida da população do país.
Outro aspecto apontado pelo académico é a necessidade de se criar não apenas mecanismo e estímulo dos outros sectores para a reconstrução das infra-estruturas, mas também num maior investimento no capital humano de forma a fortalecer a gestão das principais instituições económicas do país.
(Jornal de Angola)
Huíla: Mais de USD 132 milhões investidos no sector industrial da província
Lubango, 30/06 – O volume de investimentos no sector industrial da província da Huíla, nos últimos seis anos, superou os 132 milhões dólares norte-americanos, soube hoje (segunda-feira) a Angop.
De acordo com um relatório da direcção provincial de comércio e indústria a que a Angop teve acesso, o investimento feito no sector industrial, de 2002 ao primeiro semestre de 2008, foi de USD 132 milhões, 495 mil e 575, equivalente a 10 biliões, 202 milhões, 159 mil e 350 kwanzas.
De acordo com o documento, apresentado na última sexta-feira no Conselho Consultivo alargado do Ministério da Indústria, que decorreu na cidade do Lubango (capital da província da Huíla), o ramo alimentar foi o que mais recursos financeiros absorveu, com um total de 82 milhões, 557 mil e 116 dólares norte-americanos.
Neste segmento da actividade produtiva, destaca-se os investimentos feitos no complexo industrial "A Nossa Terra", no município da Humpata, e do aumento da capacidade de produção da fábrica de cerveja Ngola, com um valor de USD 35 e 34 milhões, respectivamente.
Durante o período em referência, registou-se igualmente investimentos significativos no ramo da indústria ligeira, com valores a rondarem os 20 milhões, 286 mil e 842 dólares, destacando-se neste particular a fábrica de produção de tijolos "Nova Cerâmica Gingeira".
Paralelamente a estes segmentos de actividade, evidenciou-se, também, a evolução do sector da indústria pesada, representada pela "Angobetão", cujos investimentos iniciais rondam os USD 11 milhões, e extracção e transformação de rochas ornamentais, num total de mais de USD 17 milhões, 651 mil e 619.
Estes investimentos proporcionaram mil e 492 novos postos de trabalhos, dos quais 676 no ramo alimentar e 369 no ligeiro.
As perspectivas do sector na província, apontam para a recuperação da zona industrial da Matala, que contará com as fábricas de concentrado de tomate, descasque de arroz e de lacticínios.
O parque industrial da Huíla possui várias unidades fabris, distribuídas pelas zonas industriais da Humpata, Matala e do Lubango, que registam níveis de crescimento elevados.
(AngolaPress)
Huíla: Munícipes satisfeitos com reconstrução em Cacula
Lubango, 30/06 – Os munícipes da Cacula, 95 quilómetros a sul do Lubango, manifestaram-se hoje satisfeitos com as obras que estão a ser desenvolvidas pelo governo naquela localidade em prol da melhoria das condições de vida das populações.
Em declrações à Angop, os interlocutores consideraram positiva a postura do governo angolano na criação de condições básicas para a melhoria das condições de vida dos habitantes da municipalidade.
Manuel César, professor, disse que a reabilitação de infra-estruturas diversas ligados aos sectores da educação, saúde, residencial e rodoviário, está a dar um outro "ar" a circunscrição.
Domingos Bambi, pedreiro, salientou estar satisfeito com o que está a presenciar no seu município em obras, apontando a reabilitação da estrada entre a sua circunscrição, Lubango e a vizinha província de Benguela como um elemento “muito importante para o desenvolvimento do município”.
Para ele, a obra, apesar de ainda não estar concluída, os seus efeitos já estão a se reflectir na vida das populações locais, uma vez que a circulação tornou-se fluida e está a permitir maior rapidez na movimentação de pessoas e bens.
Já o taxista António Caloya afirmou que as mudanças na vila, nos últimos tempos, enchem de orgulho, não só os seus habitantes mas também os que constantemente a usam, uma vez que faz parte parte do cruzamento entre o Huambo, Benguela e Huíla.
No âmbito do programa de Invstimentos Públicos da Província da Huíla, o município da Cacula beneficiou da implementação de mais de 10 projectos virandos para o sector social, com destaque para a reabilitação do hospital local, construção de quatro escolas primárias e uma secundária e a reconstrução da estrada entre Lubango, Quilengues e Caluquembe.
Com uma superfície de 3. 444 quilómetros quadrados, Cacula possui 110 mil habitantes que se dedica maioritariamente à agricultura à pequena escala e criação de gado.
(AngolaPress)
Aos 100 anos, Fernando Batalha lança mais um livro sobre Angola
LEONOR FIGUEIREDO
Angola propõe parceria entre indústria farmacêutica veterinária e universidades Luanda, 22/06 - O pro-reitor da Universidade Agostinho Neto, João Serôdio de Almeida, disse sexta-feira, em Roma, que será proposto como tema do próximo Fórum sobre a Indústria Agro-alimentar a "Parceria entre a indústria farmacêutica veterinária e as universidades". |
(AngolaPress)
Empresa do Grupo Espírito Santo investe 130 milhões de euros para controlar 25% do mercado.
Hermínia Saraiva
Depois de diversificar a actividade no mercado angolano para o imobiliário, a Escom prepara-se agora para controlar parte importante da cadeia de valor do mercado de construção. O lançamento de uma fábrica de cimento em Benguela, num investimento avaliado em 130 milhões de euros, é o mais recente projecto da empresa do grupo Espírito Santo em Angola, mas que não pretende satisfazer apenas as necessidades internas da Escom.
“O nosso objectivo principal é fornecer cimento ao mercado que está carente. Não apenas em Angola, mas por toda a África, Ásia e Brasil o cimento escasseia e os preços aumentam vertiginosamente”, explicou Hélder Bataglia, presidente da Escom em declarações ao Diário Económico. Segundo este responsável, o cimento é comercializado a cerca de 75 dólares a tonelada nos mercados internacionais, chegando a Angola com preços que rondam os 110 dólares a tonelada, inflaccionados pelos custos de transporte.
“Queremos contribuir para resolver esse problema actuando do lado da oferta”, acrescenta.
A entrada no projecto Palanca Cimentos acontece através da Camargo Corrêa Escom Cement – ‘joint-venture’ entre a Escom e a Camargo Corrêa Cimentos, grupo brasileiro da área da construção que já é parceiro da Escom no projecto imobiliário Acquaville, um condomínio residencial em Luanda – que ontem assinou um memorando de entendimento com o grupo angolano Gema. A parceria entre a Escom e a Camargo Correia controla 60% do capital da nova fábrica.
A Palanca Cimentos têm já autorização do governo de Luanda para avançar com a construção da fábrica, que deve estar concluída na prazo de 36 meses. Quando estiver em funcionamento esta unidade terá uma capacidade de produção de 600 mil toneladas, prevendo-se que chegue aos 1,2 milhões de toneladas no terceiro ano, altura em que atingirá a velocidade cruzeiro.
Os cimentos vêm, assim, juntar-se à exploração de diamantes – a empresa espera conseguir cerca de 18 mil milhões de dólares em receitas ao longo de 30 anos –, ao imobiliário, agricultura – criou em Março a Sociedade de Desenvolvimento Agrícola de Angola para a plantação de bananas em parceria com a norte-americana Chiquita –, mas também à energia, aviação e pescas.
(Diário Económico)
Angola: Comboio chega a Malange após 16 anos sem ligação devido a guerra civil [ 2008-06-26 ] |
(macauhub)
Uma empresa algarvia vai exportar uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para Angola que vai permitir abastecer de água potável a 40 mil pessoas do município de Bailundo.
O equipamento foi concebido pela empresa Hubel Indústria da Água em parceria com outras empresas angolanas e nacionais e vai ser enviado para aquele país ainda este Verão ao abrigo do programa do governo angolano "Água para Todos", que visa implementar no país estruturas de abastecimento de água.
Segundo disse à Lusa fonte do Grupo Hubel, responsável pelo projecto desenvolvido em conjunto com outras empresas, a estrutura vai ser expedida de navio para Angola e após a instalação, deverá começar a fornecer água no espaço de um mês e meio.
Sem saber precisar quando será feita a instalação do equipamento em Angola nem o montante do negócio, a mesma fonte referiu que neste momento a estrutura está a ser desmontada em módulos no Algarve e as peças a ser numeradas.
"A estrutura foi montada nas nossas instalações e está a ser desmontada por módulos para facilitar o processo de montagem lá", disse, referindo que a empresa algarvia só irá ao terreno para fazer o arranque do sistema.
Nessa altura, especialistas da empresa vão assegurar a transferência de "know-how", formando técnicos locais para garantir o correcto funcionamento do sistema e sua utilização.
O transporte do equipamento em contentores até África deverá demorar algumas semanas e assim que for instalado, começará a fornecer água no espaço de um mês e meio a dois meses.
Concebida para abastecer a população do município de Bailundo, abrangendo cerca de 40 mil pessoas, a estação é composta por um sistema de filtros em paralelo e está dimensionada para um caudal diário de três mil metros cúbicos.
A estrutura vai ser instalada junto a um rio, onde a água será captada e transportada através de condutas para a estação, onde é sujeita ao processo de tratamento.
Depois do tratamento, a água é armazenada em dois reservatórios, um junto ao local da estação e outro a uma distância de cerca de oito quilómetros.
Integrada no mesmo programa governamental está actualmente a ser desenvolvida uma ETA para o município de Huambo, para Caquila e M'Banza Calumbo, com capacidade de abastecimento para 10 mil pessoas.
OJE/Lusa
26-06-2008 9:23:00
Angola terá fábrica de asfalto frio a partir de Julho Luanda, 27/06 - A escassez do asfalto frio e estabilizador de solo para tapa-buraco de estradas vai deixar de constituir preocupação para os empreiteiros a partir do próximo mês, com a entrada em funcionamento de uma fábrica com capacidade para produzir 30 mil toneladas/dia do material. |
in AngolaPress
Especialista português destaca avanços na reconstrução de Angola
Luanda, 27/06 - O coordenador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Portugal, António Pinelo, mostrou-se hoje (sexta-feira), em Luanda, satisfeito pelo nível alcançado pelo Governo Angolano na recuperação da rede fundamental de estradas do país nos últimos quatro anos.
Em declarações à Angop, à margem dos trabalhos do II Congresso Africano de Estradas, que decorre desde o dia 26 de Junho, no Centro de Convenções Talatona, manifestou-se agradavelmente surpreendido com os resultados na reabilitação das estradas, anunciados no evento pelo director-geral do Instituto de Estradas de Angola (INEA), Joaquim Sebastião.
Quinta-feira, o director-geral do INEA anunciou no acto da abertura do congresso que o Programa de Reabilitação de Estradas de Angola foi elaborado em 2004 pelo Governo e, até a data presente, foram já recuperados cerca de quatro mil quilómetros de infra-estruturas rodoviárias.
Na sua óptica, os trabalhos estão a ser feitos de acordo com os padrões internacionais, procurando adoptar os processos construtivos as condições locais, isto é aos materiais, as condições climáticas e aos equipamentos.
Falando sobre "Tecnologias e Materiais Locais", António Pinelo disse que foram apresentadas sessões sobre a forma como estão a ser utilizados os materiais locais na construção dos pavimentos e como as condições locais estão ser tidas em consideração na reabilitação de pontes que se estavam deterioradas, muitas delas por não terem conservação.
Segundo disse, para que tal não aconteça é necessário fazer uma caracterização adequada do estado dos pavimentos e das pontes, através de exames prévios e de ensaios.
A respeito, adiantou que é necessário fazer o controlo da construção durante a execução dos trabalhos, bem como a avaliação do desempenho, isto é ver ao longo do tempo como é que se comportam os trabalhos que foram feitos, designadamente os pavimentos e as terraplenagens.
De acordo com ele, é com base nessa experiência que se podem alcançar as melhores técnicas para aplicar nos vários sítios do país em função dos materiais e do tráfego que utilizam as estradas.
Segundo disse, uma estrada para 300 veículos por dia não tem que ter as mesmas características de uma outra para três mil. Uma estrada para três mil tem que ter características do pavimento diferente das outras.
(AngolaPress)
Angola precisa de fábrica de montagem de tractores e alfaias
Luena, 27/06 - A necessidade do país dispor de uma fábrica de montagem de tractores e alfaias agrícolas é uma das conclusões a que chegaram os participantes do 32º conselho consultivo do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Minader), encerrado quinta feira na cidade de Luena, província do Moxico.
O encontro, que decorreu de 25 a 26 de Junho, concluiu igualmente ser necessário a instalação no país de infra-estruturas para a produção de fertilizantes, pesticidas, equipamento de irrigação, vacinas, entre outros bens pertinentes ao sector.
A necessidade de maior centralização entre os programas do sector agrário sobretudo entre os programas de extensão de desenvolvimento rural e o de combate à pobreza foi também salientado pelos delegados no evento.
O Minader concluiu ainda no seu órgão de consulta ser importante a criação de brigadas regionais de pulverização dos campos agrícolas para o eficaz combate das pragas e doenças assim como a potenciação das centenas de documentação e informação para divulgação dos trabalhos técnico-científicos produzidos.
Os participantes recomendaram a criação de sociedade de gestão dos perímetros irrigados, bem como os níveis de produção familiar.
Recomendaram ainda, entre outras acções, o recrutamento e a formação de operadores de tractores e equipamentos agrícolas.
Constam igualmente das recomendações o incentivo e o apoio da produção de mel e cera, assim como a dinamização da sua comercialização.
O 32º conselho consultivo do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural contou com a participação de responsáveis nacionais, provinciais e de técnicos do sector. O mesmo teve como objectivos balançar as actividades realizadas no ano transacto, os programas em curso e perspectivar as próximas acções.
O 31º conselho consultivo do Minader realizou-se na província do Cunene, de 05 a 09 de Junho de 2007.
(AngolaPress)
'Aldeia Nova' vai espalhar-se por Angola
SILVA BARROS
(DN Online)
Paulo E. N. Martins
Huíla: Construção do hospital de Quilengues termina este mês
Lubango, 01/06 - As obras de construção do Hospital Municipal de Quilengues, província da Huila, que terá capacidade para 30 camas terminam no final deste mês, segundo informou sábado à Angop o administrador municipal, Adão Sebastião César.
Adão César revelou que a empreitada decorre sem sobressaltos, o que deixa satisfeito uma vez que os serviços de assistência sanitária às populações locais vai melhorar consideravelmente tendo em conta que o hospital vai oferecer serviços de saúde diversos.
O administrador referiu que actualmente a estrutura física do hospital cujas obras arrancaram em finais de 2007, está concluída, estando a decorrer trabalhos de acabamento da parte exterior, assim como a construção de duas moradias para médicos e pessoal técnico, assim como uma morgue e área administrativa.
"O nosso município possui já uma centro hospitalar com uma capacidade para 14 camas, que está a ser reabilitado, que vai juntar-se ao actual hospital para garantir a assistência médica e medicamentosa aos nossos munícipes", ressaltou.
A unidade sanitária vai oferecer serviços como maternidade, pediatria, laboratório, cirurgia, entre outros.
O município de Quilengues, situado a 150 quilómetros a norte do Lubango, conta com uma população estimada em 134 mil e 50 habitantes e dispõe de uma rede sanitária composta por 13 postos de saúde.
CULTURA
Atlas dos Anfíbios e Répteis de Angola (inglês)
Jornal Angolano de Artes e Letras
Portal do Uíge e da Cultura Kongo
Revista Angolana de Ciências Sociais
Revista Angolana de Sociologia
União dos Escritores Angolanos
DESPORTO
Federação Angolana de Atletismo
ENSINO SUPERIOR
Faculdade de Medicina (Lubango)
Instituto Superior Politécnico Tundavala
EVOCATIVAS
Instituto Comercial (Sá-da-Bandeira)
FOTOGRAFIA
Fotos de Angola no Skyscrapercity
Galeria de Diamantino Pereira Monteiro
Galeria de Tiago Campos de Carvalho
Sérgio Guerra- Banco de Imagens
GERAIS
HISTÓRIA
Angola Do Outro Lado Do Tempo...
Angola na Biblioteca Digital Mundial
Grupos Étnicos na Década de 30
INFORMAÇÃO
INSTITUIÇÕES
Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente
Associação dos Empreendedores de Angola
Câmara de Comércio Angola-Brasil
Câmara de Comércio e Indústria
Delegação da União Europeia em Angola (Facebook)
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SAÚDE
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